Portal de Eventos do IFRS, 24ª MOSTRA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DO CAMPUS PORTO ALEGRE

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Tagarelando: desenvolvendo a oralidade juvenil no ensino médio
Ana Caroline Lang Nunez, Ana Clara Lima Menezes, Marina Campos Medeiros

Última alteração: 23-09-2024

Resumo


A oralidade não se limita ao estudo apenas da fala, mas envolve, em contextos socioculturais específicos, a fala associada a seu ritmo, volume, entonação e entrelaçada a diversas linguagens, como os gestos, a mímica, a imagem e até à modalidade escrita da língua promove o desenvolvimento da personalidade individual, autoconhecimento, confiança e gera oportunidades em todos os âmbitos em que o jovem se encontra. Entretanto, a maioria dos estudantes, que cursam, hoje, o ensino médio, estão colhendo os resultados de aproximadamente dois anos com aulas remotas e de um distanciamento social que provocou o afastamento das relações que necessitavam da oralidade. Este agravante é visível dentro das salas de aula em momentos que deveriam impulsionar a comunicação estudantil e acabam causando medo e insegurança nos discentes. Ademais, os celulares se tornaram um refúgio para os estudantes e além de causarem uma forte distração, inibem a socialização entre jovens. A Escola SESI instiga seus estudantes a desenvolver constantemente a sua habilidade oral a partir de suscetíveis situações problemas, que são postas à prova no cotidiano do ambiente escolar, desta forma, nota-se que no cenário da sala de aula no ensino médio existe uma relação mais íntima com a oralidade entre os indivíduos que exploraram de forma orgânica as habilidades que contribuem para uma boa desenvoltura oral, como: a leitura contínua, as expressões artísticas, o incentivo familiar e um ambiente seguro para se expressar. Ou seja, é notório a importância de trabalhar a oratória na juventude, pois esses serão inseridos brevemente na sociedade contemporânea e a partir do momento em que a fala se torna uma fragilidade, a escola tem o papel de apresentar aos alunos a lógica básica do raciocínio argumentativo. Logo, este trabalho busca auxiliar na ampliação da comunicação do estudante que é integrado ao ensino médio e transformar as instituições de ensino em um papel fundamental para tornar o desenvolvimento oral em um caminho seguro e natural para os alunos. Nesse contexto, existe uma trajetória que precisa ser realizada para que se alcance os objetivos desejados, esta é composta por processos individuais e coletivos que variam entre a formulação e a aplicação de um questionário socioemocional com os alunos do primeiro ano do ensino médio; uma entrevista com um fonoaudiólogo(a); comparar os resultados entre o questionário anterior; formulário que será respondido pelos alunos do último ano e verificar as diferenças entre o desenvolvimento dos alunos que estudam em uma Escola SESI com os estudantes que estão em uma escola de metodologia convencional. Portanto, fica claro a importância de tornar a oralidade mais frequente dentro dos descritores que regem as disciplinas do ensino médio e assim, preparar os jovens para os momentos que requerem a dominância da oralidade.

Palavras-chave


oralidade; jovem; ensino médio.