O presente artigo trata sobre de que forma acontece a formação dos professores do ensino regular, principalmente em nível médio e em relação à questão do ensino e aprendizagem, para prestar auxílio às pessoas com deficiência. Tem por objetivo compreender se há uma formação constante sobre o tema da inclusão entre professores, principalmente, no âmbito do ensino médio, e se eles estão preparados para atender os alunos com deficiência dentro de suas classes regulares. Para essa pesquisa, utilizou-se uma metodologia de abordagem qualitativa, utilizando o método hermenêutico com o auxílio da técnica análise de conteúdos que não só busca problemas externos, mas que através da aproximação com o objeto estudado mantém uma relação de entendimento, por meio do qual é possível conhecer todos os princípios, seja científico ou filosófico, abrindo maior espaço para o encontro da solução, proporcionando a compreensão do objeto da pesquisa. O método hermenêutico não só permite a aproximação com objeto de estudo, mas também, por meio da leitura, forma-se uma ideia crítica do que se lê. Através da hermenêutica, permite-se uma melhor compreensão e interpretações das respostas obtidas ao longo da pesquisa. Com este método é possível chegar à essência do problema dando uma visão mais crítica do assunto abordado. Como resultado parcial, foi observado que falta capacitação para muitos dos professores que estão auxiliando esses discentes. Além disso, muitos deles, em suas aulas simplesmente os tratam como os demais alunos, não trazendo atividades diferenciadas, os quais apresentam a concepção de que não são pagos para essa determinada função e que não receberam conhecimento para realizar essa tarefa e que não querem receber esses jovens em suas classes. Além disso, alguns dizem que tentam fazer algo por estes jovens, no entanto, é muito difícil, pois quando tentam, não têm formação suficiente e, ao buscar uma formação, eles percebem que os cursos são muito caros e não tem condições de pagar e acabam desistindo. Com isso, conclui-se que são muitos fatores que fazem com que haja uma falta de formação adequada para que o professor atenda esses jovens com deficiência em suas classes. O investimento ainda neste campo não aparece como prioridade nas políticas de atendimento, pois esses sujeitos ainda são vistos a partir de uma certa noção de preconceito por estarem entrando em um mundo no qual muitos não querem ou não gostariam que eles estejam presentes.