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Incidência de abelhas nativas do gênero Plebeia emeriana no município de Ibirubá, características morfológicas e sua importância
Luciana Vanessa Sanders, Emerson Soares Lopes, Julhana da Silva Santos, Julia Zanrosso Vieira, Oderlei Cristiano Schroeder, Renata Porto Alegre Garcia

Última alteração: 25-09-2019

Resumo


A subfamília Meliponinae está dividida em duas tribos: Meliponini e Trigonini. No Brasil possui mais de 244 espécies catalogadas e no Rio Grande do Sul são 21 registradas. As mais conhecidas são Jataí, Mirim, Tubuna, Manduri, Mandaguari, Mandaçaia. O presente trabalho visa explicar sobre as abelhas sem ferrão e como realizar a identificação das espécies. No Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Ibirubá foram identificadas cinco enxames de abelhas sem ferrão. Para identificação foram coletadas cinco abelhas campeiras, acondicionadas em recipiente com álcool 70% e enviadas para análise laboratorial. Das amostras enviadas para o laboratório para identificação as espécies constatou que quatro enxames eram de mirim emerina (Plebeia emerina). Acredita-se que incidência deve-se às condições do clima e a vegetação do município. O Rio Grande do Sul apresenta microclimas entre as regiões, devido amplitude da latitude e longitude. A literatura relata que a distribuição das meliponas não são homogêneas, como por exemplo de manduri (Melipona marginata obscurior), mandaçaia (Melipona quadrifasciata quadrifasciata) e guaraipo (Melipona bicolor schencki), estão restritas ao norte do Estado, mais especificamente às regiões do Planalto Superior e municípios localizados nas áreas altas do Litoral. Outras espécies apresentam uma ampla distribuição, exemplo como tubuna (Scaptotrigona bipunctata), irapuá (Trigona spinipes) e mirim emerina (Plebeia emerina). As mirins são caracterizadas pelo seu tamanho, geralmente inferior a 4 mm de comprimento. Possui  coloração negra pouco reluzente e constrói tubo fino na entrada da colmeia, abriga-se em troncos ocos de árvores ou quaisquer outras cavidades. É uma abelha muito dócil e adapta-se muito bem em ambiente urbano. A retirada do seu habitat natural é proibido por lei, só pode ocorrer quando houver riscos ao enxame. O mel desse gênero possui um sabor azedo, mais líquido e baixo teor de açúcar. Entretanto, a quantidade de produção é bem menor ao comparar com Apis mellifera, devido a isso e outros fatores acabam influenciando seu valor comercial. Esses pequenos seres além de produzir mel, própolis e cera usados para fins comerciais, exercem um papel fundamental na polinização de milhares de angiospermas. Portanto, a ausência completa desses pequenos seres vivos, extinguiria diversas plantas e a maior parte delas são consumidas pelos humanos.



Palavras-chave


Fauna.Condições climáticas.Mirim emerina.

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