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Influência da desuniformidade de formação de estande nos componentes morfofisiológicos da cultura do milho
Última alteração: 24-09-2018
Resumo
O milho é considerado um cultivo muito responsivo ao manejo empregado, sendo vários os fatores que podem interferir no desempenho final desta cultura. Sendo assim, procurar obter um estante de plantas uniformes é imprescindível, evitando plantas dominantes e plantas dominadas, tendo em vista que, as plantas dominadas não terão mesma capacidade de competir por luz, água ou nutrientes com as plantas mais desenvolvidas. Este trabalho tem por objetivo avaliar os efeitos causados nas plantas de milho em função ao atraso da formação do estante populacional em relação aos componentes de rendimento e componentes morfofisiológicos. O experimento foi elaborado na área experimental do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Campus Ibirubá. O ensaio foi composto por oito tratamentos, em três repetições, simulando duas datas de atraso de emergência e diferentes níveis de atraso, sendo realizada sob sistema de semeadura direta para plantas normais, e semeadura manual para plantas com atraso de emergência, de quatro e oito dias após a semeadura mecanizada. Foram avaliados os componentes morfofisiológicos da cultura, sendo estes: estatura de plantas, inserção de espiga, massa seca de plantas, teor de clorofila e índice de área foliar, após o pendoamento de todas as plantas do experimento, e os componentes de rendimento, número de grãos por espiga, número de fileiras de grãos por espiga e peso de cem sementes, estes que foram avaliados individualmente para cada data de semeadura em cada nível de atraso de emergência, após a colheita das espigas. Os dados fora submetidos à análise estatística pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade de erro, utilizando o software Sisvar. Os componentes que demonstraram maior influência na produtividade da cultura foram o índice de área foliar, massa seca de plantas e teor de clorofila, outros componentes como número de fileiras de grãos na espiga, número de grãos por fileira e peso de cem sementes, não mostraram influência nos diferentes tratamentos e componentes como altura de plantas e inserção de espiga, não apresentaram diferença significativa na produtividade, sendo considerados componentes de rendimento secundários.
Palavras-chave
Zea mays. Componentes de rendimento. Implantação da cultura.
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