Para uma planta manter seu bom desenvolvimento é indispensável que ela encontre no solo os nutrientes necessários. Atualmente esses nutrientes são disponibilizados especialmente por meio de fertilizantes industrializados, ou seja de fontes não renováveis. O objetivo do trabalho é avaliar a viabilidade da utilização de fertilizantes orgânicos e organominerais na produção e qualidade física e fisiológica de sementes de trigo sob diferentes condições de manejo. O experimento foi implantado no ano de 2016 na área didática e experimental do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Campus Ibirubá, em delineamento experimental de quatro blocos ao acaso com cinco tratamentos (dejeto líquido suíno, orgânico granulado, organomineral, mineral e testemunha). Em pleno florescimento foi realizado a coleta de massa seca e ao atingir a maturidade fisiológica realizou-se a colheita para a determinação da produção e do peso hectolitro. A cultura utilizada foi o trigo e a cultivar das sementes foi TBIO Toruk. Os resultados foram analisados com teste de média de Tukey a 5% de probabilidade de erro. A partir das análises realizadas para a determinação do peso hectolitro, constatou-se que o fertilizante organomineral apresentou o melhor resultado, pois foi o único que diferiu da testemunha, onde atingiram 76,8 e 74,0 kg/hL respectivamente. Quanto à produção de grãos, o uso de fertilizante mineral resultou em uma produtividade de 3966 kg/ha, no entanto, o uso de fertilizante organomineral de 3920 kg/ha, superando os demais tratamentos. Apesar da diferença observada nas demais avaliações, a produção de massa seca não diferiu entre os tratamentos, tendo como média 3628 kg/ha. O presente trabalho até o momento demonstrou eficiência na produção de trigo com fertilizantes mineral e organomineral. O desempenho dos demais tratamentos está similar ao da testemunha.