Última alteração: 06-11-2023
Resumo
É um projeto de extensão que cada vez mais vem mostrando sua importância no conjunto de iniciativas que o Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), desenvolve apostando no protagonismo dos estudantes e sua relação com a comunidade externa. Esse projeto tem um foco principal na criação de um espaço de estudos e diálogos. Ele faz parte das ações afirmativas o que torna uma escola mais qualificada e atrativa, quando outras atividades são realizadas além da sala de aula. O projeto em questão visa responder uma pergunta: O NEABI – IFRS-Campus Erechim consegue criar espaços de estudo e diálogo sobre as histórias afro-brasileiras e indígenas para contribuir na permanência e êxito dos estudantes do ensino médio integrado e se relacionar com os movimentos populares? Nesse sentido, os objetivos tratam da realização de um grupo de estudo integrando estudantes do ensino médio e os movimentos populares, como o Movimento Étnico e Cultural dos Negros de Erechim (MENE), além de estudar a temática indígena. A metodologia será desenvolvida em encontros periódicos mensais para o estudo e aprofundamento de um livro: Mulheres, raça e classe de Ângela Davis, além de outros momentos sobre a temática indígena. Em abril, por exemplo, na semana dos povos indígenas, foi realizado um encontro com Pietra Dolamita, sobre os indígenas na contemporaneidade e as narrativas contra-coloniais. Os encontros tiveram na média 10 participantes. O projeto também está inscrito para participar como organizador de duas oficinas dentro do V Workshop de ações afirmativas, inclusivas e da diversidade do IFRS-Campus Erechim. Os encontros e as oficinas terão a participação de membros integrantes do MENE e será realizada com estudantes do ensino médio integrado, sendo eles mesmo os apresentadores. Os seus resultados são parciais, no entanto, têm contribuído para melhorar não apenas o desempenho, mas também o interesse dos participantes pelo IFRS, pelo curso que frequentam e na aproximação com os movimentos populares. Concluímos que esse projeto é muito importante e defendemos a sua continuidade, porque acolhe uma temática sensível e que passa muitas vezes invisível na educação básica.