Última alteração: 17-01-2023
Resumo
Nos dias atuais, em seus mais diversos cenários, conseguimos presenciar uma linha de pensamento que muitos inconscientemente possuem. Ela pode ser tratada como uma forma de violência, tal qual não se compara à física e nem a moral pois se trata da falta de um estudo. O estudo dos povos Afro-Brasileiros e Indígena apresenta de forma constante uma precarização, o que consegue por muitas vezes adentrar no subconsciente coletivo e levar alguns a cometer atos racistas e reforçar estigmas e preconceitos já cravados na sociedade. Tendo consciência de tal problema e visando-o resolver, o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiro e Indígena (NEABI) possui como objetivo ampliar os conhecimentos sobre determinados povos e culturas com base nos estudos de artigos e publicações em um encontro de período mensal. Os encontros contam com a presença da comunidade interna e externa ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – Campus Erechim, visando assim não só criar um ambiente de compartilhamento de ensino, como também um lugar a se criar debates, conversas e a partilha de experiências. Para tal feito ser concretizado, foram elencados diversos artigos contidos no livro “Relações Étnico-Raciais: Saberes e Visibilidade Necessárias”, de organizadoras Alba Cristina Couto dos Santos Salatino, Sabrina Hax Duro Rosa e Jade de Oliveira Monteiro, que compila diversas histórias e realidades da comunidade negra, indígena e feminina que serviram de base dos estudos realizados, assim, conseguiu-se realizar um aprofundamento na vivência de tais grupos. Além deste, outros títulos, documentos, artigos e pesquisas bibliográficas para o aprofundamento do assunto foram usados. O papel da monitoria desta área se mostra fundamental. Além de colaborar na elaboração das apresentações dos encontros mensais, agregando profundidade e valor para os estudos, interações com dicentes e docentes do campus se tornaram vigorosos para o avanço do projeto de estudo. Pode-se construir uma base sólida de integrantes mensais dos encontros, que colaboram no objetivo de destruir tais estigmas e preconceitos através do conhecimento. Apesar disto, questões como o machismo, racismo e xenofobia que muito foram tratados nos encontros, não se resolvem apenas com um núcleo, mas espaços como estes, que tratam de histórias reais e ajudam a combate-la sempre se considerarão essenciais.