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Práticas inclusivas no IFRS - Campus Erechim
Última alteração: 11-10-2017
Resumo
Com a aprovação da Lei n°13.146/2015 que instituiu o Estatuto da Pessoa com Deficiência, assegurou-se a promoção de condições de igualdade no exercício dos direitos e das liberdades fundamentais da pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e a cidadania. Em seu artigo 27 é ressaltado o direito de acesso ao sistema educacional, assegurando de forma plena alcançar o desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem. Nesse sentido, o NAPNE - Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas, dentre suas atribuições, busca desenvolver atividades que promovam a inclusão de pessoas com necessidades individuais nos processos educativos no âmbito da inclusão, propondo a difusão de informações, ideias e conceitos. Dentre os objetivos foram realizadas atividades práticas de aprendizagem que contribuem com a troca de saberes por meio do estabelecimento de uma parceria com a ADEVE - Associação dos Deficientes Visuais de Erechim, prevendo, o planejamento e viabilizando a acessibilidade do Campus Erechim para as pessoas cegas e com baixa visão, contribuindo com a cultura de respeito à diversidade, promovendo a socialização de conhecimentos entre alunos e servidores, bem como a comunidade externa. A metodologia utilizada envolveu pesquisa bibliográfica, realização de oficinas e palestras com o intuito de ressignificar ideias e conceitos sobre a inclusão. Além disso, estão previstas aulas práticas para a produção de material pedagógico, desenvolvido pelos estudantes do curso Técnico em Mecânica na disciplina de Fabricação Assistida por Computador. Através dos encontros realizados com a ADEVE foi possível planejar atividades como a Oficina de Braille para servidores do IFRS, demais colaboradores e também para professores da rede municipal e estadual de educação que ocorreu no mês de agosto. O projeto também prevê uma palestra sobre inclusão da pessoa cega, contempla o desenvolvimento de material pedagógico em Braille, além de ações para viabilizar a acessibilidade do Campus Erechim para pessoas cegas e com baixa visão. Tratando-se de um projeto de extensão, tem por finalidade auxiliar na superação de barreiras arquitetônicas e atitudinais, possibilitando o ingresso de pessoas cegas e de baixa visão na instituição, bem como observar a necessidade de uma relação mais próxima com a comunidade externa, acolhendo os estudantes com deficiências no âmbito da educação formal, fomentando reflexões de modo a contribuir com a cultura de respeito à diversidade.
Palavras-chave
Deficiência visual. Educação. Inclusão.
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